Caso Dialog

Aprovados requerimentos de Macris para que sejam ouvidos ministro da CGU e norte-americanos no caso da Dialog

Foram aprovados os três requerimentos do deputado Macris para que sejam ouvidos o ministro da CGU e os norte-americanos Ben Self e Scott Goodstein.
Foram aprovados na manhã desta quarta-feira (9), na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados, os três requerimentos do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) para que sejam ouvidos o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, e os norte-americanos Ben Self e Scott Goodstein.
A convocação do ministro Hage foi solicitada para que apresente detalhes dos contratos assinados entre a Dialog Comunicação, do empresário Benedito de Oliveira Neto, e diversos órgãos do governo Federal, divulgado pela revista Veja no último dia 2 de junho.

Convocação do ministro foi solicitada para que apresente detalhes dos contratos assinados entre a Dialog e o governo Federal.
Segundo matéria da publicação semanal, o empresário Benedito Neto não tem vínculos formais com o Partido dos Trabalhadores, mas custeou a vinda dos especialistas em internet Ben Self e Scott Goodstein que trabalharam na campanha do presidente Barack Obama. Meses depois, foram contratados pelo PT.
Ainda de acordo com a reportagem, Benedito Neto era diretor da pequena empresa Gráfica e Editora Brasil, de seu pai, e que naquele ano prestou serviços ao governo federal no valor de R$ 494 mil. Nos dois anos seguintes, o faturamento da gráfica saltou para R$ 50 milhões/ano.
Hoje, o empresário também é proprietário da Dialog, companhia de eventos que nos últimos dois anos se tornou potência em Brasília (DF). A Dialog faturou R$ 40 milhões em contratos com ministérios, agências reguladoras e com a presidência da República. A matéria também destaca que a rápida ascensão das empresas de Neto chamou a atenção, não só do CGU, mas do Tribunal de Contas da União (TCU), que passaram a investigá-la por suspeitas de manipulação e fraudes nas licitações. As investigações ainda estão em curso.
Outro destaque da matéria, é que foi do empresário Neto a escolha da casa do Lago Sul, em Brasília (DF), para sediar o

“O que entendemos é que há uma triangulação de recursos”, diz o deputado Macris em entrevista ainda destacando que há indícios de uso de dinheiro público.
 comitê de comunicação da campanha petista.  
Segundo o deputado Vanderlei Macris, os indícios de que a Dialog participa de atos ilegais na pré-campanha à presidência da República da ex-ministra Dilma Rousseff precisam de averiguação. “A CGU e o tribunal de contas estão investigando os contratos. O que entendemos é que há uma triangulação de recursos. O governo tem inúmeros contratos assinados há pouco tempo com essa empresa que passou a dar suporte a toda a pré-campanha da candidata do governo. Ou seja, existe dinheiro público nessa relação. Ela presta serviços ao governo e ao mesmo tempo está envolvida com os interesses da campanha da pré-candidata. É por essa razão que queremos esclarecimentos tanto dos americanos quanto do ministro que tem analisado os contratos da empresa”, argumentou o deputado.

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