PSDB não aceitará tentativa de afrouxar "Ficha Limpa"



O PSDB não vai aceitar que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara altere o texto original do "Ficha Limpa", incluindo a possibilidade de políticos condenados em decisão colegiada registrarem suas candidaturas. Essa é a posição do líder tucano na Câmara, deputado João Almeida (BA). Para ele, se houver essa mudança defendida pela base governistas na CCJ, o projeto que pretende dar um salto de moralização na política perde o sentido e terá validade restrita.


“O partido não aceitará essa modificação. O projeto só tem sentido se for mantido como está. A condenação em juízo colegiado torna o condenado inelegível. Esse é o cerne da questão”, avaliou Almeida nesta sexta-feira (23). Segundo a alteração proposta para afrouxar o texto, seria permitido o registro nos casos em que os candidatos apresentem recurso da condenação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o tribunal conceda efeito suspensivo.


Também para o líder da Minoria na Câmara, deputado Gustavo Fruet (PR), se essa proposta for adiante, o "Ficha Limpa" perderá força. “Só teria sentido a mudança se fosse possível estabelecer um prazo para a Justiça julgar os recursos. Mas a partir do momento em que permite esta possibilidade mesmo na dependência de uma liminar, é claro que muda a concepção do projeto e enfraquece a ideia original do projeto”, enfatizou.


Na avaliação do tucano, o país vive um momento de descrédito e a população criou uma expectativa de que a política fosse conduzida com mais rigor diante de tantas denúncias e problemas de corrupção. Segundo Fruet, a filtragem de candidatos condenados é uma tentativa de resolver os desvirtuamentos da cultura política nacional.


O PSDB tem pressa em votar o projeto para que as regras do Ficha Limpa entrem em vigor já nas eleições de outubro. A proposta de iniciativa popular que teve mais de 1,5 milhão de assinaturas deve ser votada em plenário no início de maio.


Fonte: Diário Tucano

Mobiliza PSDB - Mobilização é Coisa Simples

Governo Volta a Criar Programa Eleitoreiro

Para PSDB, ação do PT é desprovida de qualquer seriedade


Deputado Gustavo Fruet (PR)

Brasília (28) – No apagar das luzes do mandato do governo petista, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Samuel Pinheiro, apresentou nesta terça-feira um pacote de metas sociais, econômicas e ambientais para o país no ano do bicentenário da independência do País.
O chamado Plano Brasil 2022, estranhamente, encomendado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva se estende ao sucessor do seu sucessor. O conjunto de metas, na visão de especialistas, é descolado da realidade, a começar pelas bases que o sustentarão. A versão definitiva será levada ao presidente em junho, mês que antecede a campanha eleitoral.
Para o deputado Gustavo Fruet (PR), líder da minoria na Câmara, o governo petista tentou copiar o ex-presidente Juscelino Kubitschek, mas segue num caminho inverso. "Enquanto o governo JK previa um avanço equivalente a 50 anos durante seu mandato de cinco, a gestão petista apresenta cinco anos de mandato, mas um prejuízo equivalente a 50", ironiza.
A verdade é que, sem avançar de forma significativa em questões básicas, como educação, durante seus quase oito anos de gestão, o governo promete, nos próximos 12 anos, erradicar o analfabetismo pleno e funcional, universalizar o ensino integral, acabar com a desnutrição e reduzir à metade a mortalidade infantil. É uma lista de projetos para os próximos governantes.
A ambiciosa meta inclui ainda a eliminação da pobreza absoluta, número de pessoas que vivem com menos de US$ 2 por dia (21% da população atual do país), a incorporação dos beneficiários do Bolsa Família ao setor produtivo e a redução a zero do déficit habitacional, atualmente na casa de sete milhões de moradias.
A seguir os resultados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com números superfaturados, obras inacabadas e em ruínas, o novo programa dificilmente conseguirá cumprir resultados tão ambiciosos. O governo só executou, durante os quatro primeiros anos do programa (2007 a 2010), 39,9% de um orçamento de R$ 94,33 bilhões. E, como mostra o cronograma de execução, só 11,3% das obras foram concluídas desde 2007.
Na semana passada, o governo já tinha mostrado sua tática eleitoreira, ao leiloar às pressas e sem seriedade a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Discutir a usina é estratégico para a matriz brasileira, sobretudo para um país que pode crescer muito mais. Mas, no governo, a ordem era realizar o leilão em ano eleitoral, a qualquer custo, independente dos problemas ambientais e econômicos gerados pela hidrelétrica.
Não se sabe o verdadeiro objetivo de se lançar projetos às vésperas de acabar o governo. Acredita-se em fins eleitorais. Os assuntos não são tratados com a seriedade e responsabilidade devida. E o desrespeito à legislação (eleitoral, ambiental e fiscal) é proporcional à proximidade do final do mandato petista. "Ao término desse governo, cria-se todo tipo de programa sem fundamento, com claro caráter eleitoreiro", conclui Fruet.
Fonte: Agência Tucana

Cauê Macris prestigia comemoração do aniversário de Cunha e a tradicional Festa do Pinhão


O presidente da Câmara Municipal de Americana, Cauê Macris (PSDB) aproveitou a visita a lideranças do Vale do Paraíba na última terça-feira (20) para prestigiar a festa de comemoração dos 152 anos de Cunha e a 10ª Festa do Pinhão que ocorreu na Praça da Matriz em frente à Prefeitura Municipal.

Como parte das comemorações pelo aniversário de 152 anos do município, a Administração organizou diversas apresentações musicais e gastronômicas, e ainda conta com a tradicional Festa do Pinhão, que segue até o dia 2 de maio com apresentações musicais, espaço dedicado à gastronomia e atividades de Ecoturismo.

O chefe do legislativo americanense foi acompanho pelo prefeito de Cunha, Osmar Felipe Junior (PSDB), o "Filipinho", pelo vereador Juninho Capucho (PV), pelo chefe de gabinete da Prefeitura Renato e por secretários municipais.

Truta, filé mignon, bolo crocante, pães, glacê e até carne-seca feita com o fruto da araucária estão tomando as mesas da cidade que fica a 241 quilômetros de São Paulo. Considerado um dos eventos mais tradicionais, o festival conta com a adesão dos principais restaurantes e pousadas do município. Do café da manhã ao jantar, é possível experimentar receitas inéditas de massas, carnes, peixes, aperitivos e sobremesas. Tudo, é claro, tendo pinhão entre os ingredientes. Os estabelecimentos de hospedagem também aderiram à festa.

"Cunha está muito bem Administrada, apesar das intempéries que o município enfrentou no começo do ano, o prefeito Filipinho tem desenvolvido um grande trabalho com a ajuda dos vereadores, prova disso é a comemoração dos 152 anos de Cunha e a tradicional festa do pinhão, uma programação repleta de coisas boas, a cidade está de parabéns", disse Cauê Macris.

"É uma festa a mais a presença do Cauê em Cunha, admiro muito o seu trabalho na política, tem uma ética e uma simplicidade que muitos não tem, um grande político, amigo e parceiro, o povo de Cunha sempre o recebe de braços abertos", destacou o vereador Juninho Capucho.

Foto: Vereador Juninho Capucho, Cauê Macris, Pedro, Filipinho - Prefeito de Cunha e Silvio.

Assessoria de Imprensa


Guerra destaca unidade do PSDB nas eleições de outubro


Senador concede entrevista à revista Veja 



Brasília (23) - Em entrevista à revista Veja, o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, falou da importância da unidade do partido nas eleições de outubro. Para ele, o ex-governador Aécio Neves (MG) está empenhado na pré-campanha de José Serra à Presidência da República.
Para Guerra, não é hora de discutir quem será o candidato a vice na chapa tucana. "Não é uma boa idéia ficar discutindo essa questão (de vice)", diz.
O senador, no entanto, ressalta a importância do engajamento de Aécio Neves. Segundo ele, nenhum outro candidato cumpriria o papel de vice de forma tão positiva como o ex-governador mineiro, mas acrescenta que "a nossa vitória depende do apoio do Aécio, não necessariamente dele ser vice candidato na chapa do Serra".
Importância de Aécio Neves
Ao falar no encontro dos partidos, Aécio Neves falou para o povo brasileiro no geral. Para os partidos no geral, para a sociedade no geral. Em Minas Gerais, ele cumpriu uma determinada missão. Disse aos mineiros que o apoiam, que ele queria a eleição de José Serra para presidente e do (Antonio) Anastia para governador. A eleição dos dois é vitória dele, Aécio, e de Minas. Em sua passagem por Minas, no primeiro momento, Serra falou a programas de rádio. Depois fez uma visita bem sucedida ao empresariado mineiro. Ele deu um banho lá, tinha domínio dos assuntos, interagiu perfeitamente com aquele empresariado, que apoiam com muita ênfase a candidatura mineira de Aécio. Depois, Serra foi para reunião com prefeitos e com a base aecista, que precisavam ouvir de Aécio a palavra que ele deu, com muita clareza, pedindo votos de todos para a eleição de Serra. Vamos mostrar o candidato Serra, para ficar claro que ele é o candidato do Brasil e que não há nenhuma oposição entre São Paulo e Minas Gerais. Isso é intriga de quem não quer ajudar o país. Serra é o candidato de Minas, do Nordeste e de todos nós.
Política equivocada
A sugestão de voto Dilmasia (Dilma e Anastasia) é coisa de enorme mau gosto. É uma coisa politicamente equivocada. Não é correto politicamente estimular o desequilíbrio dos partidos, a frustração do interesse de ter cada vez mais partidos aliados com o povo e o povo aliado com os partidos, com suas opções. Não é uma ação construtiva. De toda maneira, não tem, quem fez essa proposta, compreensão real da natureza do estado de Minas Gerais. O fato real é que Minas é um estado que, por sua natureza, excede os limites dessas brigas elementares. Minas é o estado da conciliação. A história de Minas passa por essa capacidade de superar limites e ampliar discursos que conduzem à construção pacífica de um país desenvolvido. Ao contrário do que os petistas procuram fazer com o discurso da divisão, da intriga.
Vice-presidência
Como presidente do partido, a gente nunca trabalhou com essa hipótese do Aécio ser o vice. E a gente não acha uma boa idéia ficar discutindo essa questão. Porque isso passa uma certa debilidade da nossa campanha e do nosso candidato, que não é verdadeiro. Nosso candidato tem 40% das intenções de voto. Então, ele não é um candidato que esteja dependendo da escolha de vice. Não haveria nenhum candidato que cumprisse o papel tão positivo como ele (Aécio) cumpriria. Mas a nossa vitória depende do apoio do Aécio, não necessariamente dele ser vice candidato na chapa do Serra. A gente confia no empenho do ex-governador mineiro.
Veja íntegra da entrevista aqui: Sérgio Guerra fala à revista Veja 


Fonte: Revista Veja

Cauê Macris Visita Vale do Paraíba


O presidente da Câmara Municipal de Americana, Cauê Macris (PSDB), esteve nos dias 20 e 21 de abril visitando o Vale do Paraíba, que é formado pelos municípios de Guaratinguetá, Cunha, Roseira, Potim, Lorena, Canas, Piquete, Aparecida e Cachoeira Paulista.

O chefe do legislativo americanense esteve acompanhando o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) no mês de fevereiro em visita a região, mas como não possível cumprir toda a agenda de visita as lideranças que os convidaram devido aos compromissos na cidade de Americana, Cauê aproveitou a semana do feriado nacional de "Tiradentes" para voltar ao Vale do Paraíba e fechar a agenda de visitas e troca de informações sobre os trabalhos na região metropolitana de Campinas.

"Esta oportunidade de trocarmos informações com lideranças de todas as partes do Estado está me proporcionado um conhecimento muito grande, isso nos ajuda muito a desenvolver políticas publicas para Americana, como presidente da Casa é uma experiência única conhecer de perto outros trabalhos, é importante discutir a realidade de cada município, pois assim chegamos num senso de onde e como podemos contribuir para melhorar a qualidade de vida da nossa população, através de projetos conscientes e com conteúdo para a cidade", relatou Cauê.

No município o chefe do legislativo americanense esteve na ETEC "Alfredo de Barros Santos", conhecida como "Alfredão", acompanhando as obras que estão sendo realizadas através na emenda do deputado Macris, de aproximadamente um R$ 1.7 mi. No local está em andamento a construção de laboratórios de informática, sala multimídia, elevador, cobertura da quadra e adequações elétricas.

Em Potim Cauê foi recebido pela líder comunitária Janete e pela jornalista Maria Athaíde, onde trocaram informações sobre projetos sociais e culturais. Cauê explanou ainda sobre o projeto "Câmara Melhor Idade", implantado na Câmara de Americana que é pioneiro na região e destaque na cidade. "É uma satisfação muito grande receber o filho do deputado Macris aqui em Potim, está troca de informação e de projetos nos ajuda a melhorar nosso trabalho para a sociedade daqui", disse Janete.

Em Lorena Cauê este na Câmara Muncipal no gabinete do vereador Marcelo Alvarenga (PSDB), o "Marcelinho", onde se reuniu com o vereador e com membros da juventude tucana da cidade para discutir projetos e políticas públicas para educação, melhor idade, cultura, esportes, lazer e meio ambiente. "É muito bom conhecer as ações do Cauê a frente do legislativo americanense, acompanho seu trabalho há muito tempo. Como vice presidente da JPSDB Estadual tem ajudado a juventude tucana a se estruturar e realizar um trabalho a favor dos jovens", relatou Wilian Milé, presidente da JPSDB de Lorena.

Já em Canas, o chefe do legislativo americanense foi recepcionado na Câmara Municipal pelos vereadores Lucemir e Lucimar, por lideranças e munícipes. Cauê explanou aos presentes as ações realizadas como vereador e presidente da Câmara de Americana, além de apresentar aos dois vereadores os projetos "Câmara Jovem e a Câmara Melhor Idade" que tem o intuito de aproximar a população do Poder Legislativo. "Ficamos honrados com a visita do Cauê, nossa cidades tem realidades bem distantes, mas esta troca de informação e experiência nos ajuda a aprimorar o nosso trabalho", disse o vereador Lucemir.

Em Piquete o parlamentar conheceu as dependências e os trabalhos desenvolvidos pela entidade social Oratório Domingos Sávio, que oferece cursos a crianças e jovens carentes da cidade. Cauê foi acompanhado pelo líder comunitário Antonio Carlos e pelo diretor da Instituição Magalhães.

Na cidade turística de Cunha, Cauê esteve com o prefeito Osmar Felipe Junior (PSDB), o "Filipinho", com chefe de gabinete Renato, com os vereadores Juninho Capucho (PV) e Gonçalo Pereira (PSC), o "Binho" e secretários municipais. Antes de voltar para Americana o legislador visitou lideranças em Roseira, Aparecida e Cachoeira Paulista.

Cauê foi acompanhado na visita a região pelo ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Guaratinguetá, João Pita e pelo assessor do deputado federal Vanderlei Macris, João Carlos.

Foto: Cauê Macris na Câmara Municipal de Canas com os vereadores Lucemir e Lucimar, lideranças e municipes.

Assessoria de Imprensa

De Que País Lula é Presidente

Brasil perdoa 95% da dívida de Moçambique

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva , e de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano, assinaram Brasília um acordo em que o Brasil perdoa 95% da dívida do país africano - no valor de US$ 315 milhões. Lula acompanhou o gesto de um comentário dirigido elipticamente às metrópoles desenvolvidas:

"
Eu penso que isso pode servir de exemplo para que outros países da mesma magnitude do Brasil tenham o mesmo gesto com outros países pobres do mundo, que muitas vezes têm uma dívida que todo mundo sabe que é praticamente impagável, mas que funciona como uma espécie de espada na cabeça dos devedores",afirmou.
Brasil perdoa mais da metade de dívida da Nigéria

O Brasil vai receber apenas US$ 67,3 milhões da dívida de US$ 150,4 milhões que a Nigéria contraiu com o país, há mais de 20 anos, em financiamentos e seguros de exportações. Os outros R$ 83,1 milhões serão cancelados, conforme acordo assinado ontem (29/12) pelo ministro interino da Fazenda, Murilo Portugal, e pela ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala.
Brasil perdoa dívida de US$ 52 mi da Bolívia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o perdão de uma dívida de US$ 52 milhões que a Bolívia tinha com Brasil.

O anúncio foi feito durante uma breve visita do presidente brasileiro à Bolívia, para onde viajou depois do final da Cúpula do Mercosul, em Puerto Iguazú, na Argentina.

Além de demonstrar seu apoio político a Mesa e perdoar dívidas do país, Lula anunciou a abertura de uma linha de crédito do BNDES para que a Bolívia possa construir uma rodovia ligando Puerto Suarez (cidade boliviana na fronteira com o Brasil, perto de Corumbá/MS) a Santa Cruz de La Sierra.
Brasíl perdoa dívida de 4 milhões de dólares a Cabo Verde

O Brasil vai perdoar ao Estado de Cabo Verde a dívida de 4 milhões de dólares que este acumula junto das instituições daquele país.
Brasil perdoa dívida da Nicarágua

O presidente nicaragüense, Enrique Bolaños, agradeceu a decisão do Brasil de perdoar 95% da dívida nicaragüense com esse país, estimada em 141 milhões de dólares.
Brasil vai perdoar dívida de Cuba

HAVANA - Brasil e Cuba devem assinar acordo para amortizar a dívida do governo cubano com o governo brasileiro, que já chega aos 40 milhões Euros. O pagamento da dívida será suavizada com a redução de 20% dos valores de alguns produtos comprados pelo Brasil.

Cuba ainda tem uma dívida com o setor privado brasileiro no valor de R$ 10 milhões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 57, desembarcou em Cuba com presentes econômicos para o ditador Fidel Castro, 77. Será facilitado o pagamento de 20% da dívida de cerca de R$ 134 milhões do país com o Banco do Brasil e serão investidos R$ 20 milhões do BNDES na construção de uma usina de álcool combustível.
OAB critica perdão de Lula à dívida do Gabão

O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Aristoteles Atheniense, criticou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de perdoar a dívida do Gabão com o Brasil, calculada em US$ 36 milhões. O perdão foi anunciado durante viagem presidencial ao país africano, na semana passada.
Pensa que acabou?

Ouça trecho do programa Café com o Presidente do dia 22/02/10, onde Lula comenta que pretende investir em Cuba (fora os outros países):


E nos aposentados do Brasil?

Nesses, Lula não pretende investir!!!




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou nesta quinta (22/04/10) que poderá vetar um reajuste dos aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário mínimo se o aumento aprovado pelo Congresso for superior à capacidade de pagamento da Previdência Social.

O governo editou medida provisória reajustando os benefícios em 6,14%. No entanto, parlamentares tentam elevar o aumento para 7% ou 7,7%. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já afirmou que o governo concorda com um aumento de 7%.

"
Eu quero o bem dos aposentados, olhando o seguinte: ao colocar comida no prato das pessoas, tenho que saber a quantidade de comida que tem na panela", disse o presidente a jornalistas depois de oferecer um almoço ao presidente do Líbano, Michel Sleiman.

"
É uma questão de custo-benefício. É preciso saber se o que for aprovado é possível a Previdência custear."

O reajuste de 6,14% custaria R$ 6,7 bilhões à União. Um aumento de 7% teria um impacto adicional de R$ 1,1 bilhão, enquanto um aumento de 7,7% geraria mais R$ 600 milhões em despesas para o governo além desse R$ 1,1 bilhão. Os dados são do próprio governo.

Reuter News


Alvaro Dias: juros pagos na era Lula já chegaram a R$ 1,2 trilhão e governo tem 'dívida paralela' de R$ 500 bilhões



Usando palavras como "surrealista", "paraíso dos banqueiros" "irresponsabilidade" e "bomba de efeito retardado", o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou em discurso que a dívida pública brasileira já exigiu, nos sete anos do governo Lula, o pagamento de R$ 1,26 trilhão só de juros.
Álvaro Dias considerou o número "um absurdo", especialmente porque os gastos com educação ficaram em R$ 149 bilhões, enquanto a saúde recebeu R$ 310 bilhões e os investimentos da União apenas R$ 93 bilhões. Lembrou que os gastos do governo Lula com o Bolsa Família, nos sete anos, ficaram pouco acima de R$ 50 bilhões. Enquanto isso, comparou, os lucros dos 100 maiores bancos do país, nos sete anos do governo Lula, somaram R$ 127,8 bilhões.
O senador paranaense denunciou que o governo vem alimentando "uma assombrosa dívida paralela", não contabilizada pelo Tesouro Nacional, administrada pelo Banco Central, e que somava em outubro passado R$ 500 bilhões. Explicou que o governo chama essa dívida de "operações compromissadas", onde o Banco Central oferta títulos de até seis meses ao mercado para enxugar a liquidez, ou seja, retirar dinheiro da economia.
Essa "dívida paralela", quando somada aos R$ 2 trilhões da dívida pública bruta interna, conforme Álvaro Dias, ultrapassa os R$ 2,5 trilhões. Observou, no entanto, que o governo emprega o critério de "dívida líquida" para anunciar seus números, o que exclui não só a "dívida paralela" como também transferências do orçamento federal para a Petrobras, o BNDES e a Caixa Econômica Federal.
O senador afirmou que se trata de "uma esperteza para acobertar o real volume da dívida pública brasileira", observando que "vários organismos internacionais" só trabalham com o conceito de dívida pública bruta. A dívida mobiliária (em títulos) do governo, informada pelo Tesouro Nacional, estava no final de 2009 em R$ 1,49 trilhão, lembrou o senador.
- O crescimento da dívida pública brasileira é uma espécie de bomba relógio de efeito retardado que pode explodir no colo do próximo presidente da República. Não há como ignorar essa herança que restará para o futuro governo - disse.
O senador tucano afirmou que tocava no assunto para "convocar" os candidatos à Presidência da República a debater "esse tema árido, mas da maior importância para o futuro dos brasileiros". Para ele, o próximo presidente, seja qual for, terá de "adotar providências drásticas para evitar que esta bomba de efeito retardado venha a explodir".
- No curto e no médio prazos, não existe perigo de insolvência para a dívida interna bruta. Mas, no longo prazo, se medidas corajosas e até impopulares não forem adotadas, a deterioração fiscal será paga pelo velho tripé: contribuintes, consumidores e trabalhadores. É viver para ver - manifestou.
Fonte: Da Redação / Agência Senado

FHC: Serra tem liderança

Ex-presidente concede entrevista ao Canal Livre.



Brasília (19) – Ao participar do programa da TV Bandeirantes, levado ao ar no domingo, Fernando Henrique Cardoso ressaltou a capacidade gerencial do ex-governador José Serra (SP), pré-candidato do PSDB à Presidência.
Para ele, "Serra tem experiência política e serviços prestados ao Brasil. É líder, comandou". E acrescentou: "É uma pessoa que a gente pode dizer: esse eu sei que faz", lembrando que Serra já foi seu ministro da Saúde e do Planejamento, além de prefeito, deputado, senador e governador de São Paulo.
O ex-presidente defendeu mudanças no sistema eleitoral, pois, como disse, o atual sistema está falido. "Os partidos estão pouco efetivos; a opinião pública não liga para eles. Por que não se muda o sistema? Porque as pessoas têm medo de mudanças", avaliou.
FHC criticou ainda o descaso do atual governo com a justiça eleitoral. De acordo com o ele, o presidente Lula extrapolou ao debochar das multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral fora de época.
"Qual o presidente da República foi multado por um tribunal, e ainda debochou do tribunal", questionou. "É um comportamento inédito. Eu acho que a popularidade não dá direito à pessoa de desrespeitar a minoria e a lei", lamentou.
No mês passado, a Corte multou o presidente duas vezes por propaganda fora do prazo fixado por lei. Na primeira penalidade, o ministro Joel Dias conferiu uma sanção no valor de R$ 5 mil. A segunda foi aplicada pelo plenário do Tribunal. Desta vez, a quantia foi de R$ 10 mil. A campanha eleitoral, segundo a lei, só pode iniciar no dia 5 de julho.
Para assistir a entrevista clique aqui.
Fonte: Agência Tucana

Presidente Sempre Teve Conhecimento do Mensalão

Em contrapartida, tem permitido falsos dossiês contra tucanos.



Brasília (13) – Apesar de ter ignorado inicialmente a existência do mensalão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta segunda-feira ter sido alertado durante reunião com o ex-deputado Roberto Jefferson (RJ) sobre o pagamento de propina a parlamentares da base aliada do Congresso para votar projetos de interesse do governo, ainda em 2005.
A revelação encontra-se em ofício enviado pelo presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga o escândalo. No documento, segundo o Correio Braziliense de hoje, Lula limita-se a fazer um relato da reunião com Jefferson, presenciada também pelos ex-ministros Aldo Rebelo e Walfrido dos Mares Guia.
A declaração, no entanto, se contradiz com as insistentes e constantes negativas do presidente sobre seu conhecimento a respeito do esquema de pagamento de mesada a parlamentares. Por diversas vezes durante esses anos, Lula insistiu que só soube dos episódios pela imprensa.
A vice-presidente nacional do PSDB, senadora Marisa Serrano (MS), acredita que o documento encaminhado ao Supremo só comprova o descaso do governo federal com a verdade, prática comum nos últimos sete anos. "É uma incoerência. Ele (Lula) diz uma coisa, muito tempo depois desmente. Ele pensa que pode tudo por causa da sua popularidade", avalia.
Na avaliação de Serrano, ao mesmo tempo em que abençoa mensaleiros, o governo procura intimidar a oposição. Durante as eleições de 2006, por exemplo, petistas tentaram comprar um falso dossiê contra tucanos. A Política Federal desmantelou a transação À época, Hamilton Lacerda foi flagrado entregando uma mala com R$ 1,7 milhão para emissários do PT adquirirem o documento. O esquema ficou conhecido como o escândalo dos "aloprados".
Para rebater à tentativa de calar a oposição, a senadora recorda o discurso do pré-candidato tucano à Presidência, José Serra: "As mentiras que falarem contra a oposição, nós vamos responder com a verdade sobre o PT".
Mas a prática de intimidação não cessou. O alvo da vez é o senador Marconi Perillo (GO). Após dizer que alertou o presidente sobre o mensalão, ele tornou-se desafeto declarado da Presidência. A conseqüência: acaba de aparecer um forjado dossiê contra o tucano.

Para o senador Alvaro Dias (PR), a impunidade, como ocorreu no caso dos "aloprados", só faz com que apareçam novos escândalos e a prática de falsos dossiês se repita. De acordo com ele, se os aloprados estivessem na cadeia, "certamente os responsáveis pelo documento contra Marconi não teriam sido encorajados a agir".
Por coincidência, o documento com supostas contas do ex-governador goiano no exterior circulava pelos gabinetes de Brasília antes mesmo do início da investigação oficial. Adversário político do senador, o deputado Sandro Mabel (GO) disse ter falado sobre o tema com Gilberto Carvalho, uma vez que "o presidente tem um desgaste com o Marconi".


Fonte: Agência Tucana

Tucanos destacam soluções propostas por Serra para o País

Para parlamentares, o diagnóstico feito por pré-candidato é completo



Brasília (13) - O diagnóstico dos problemas e soluções para o Brasil traçado por José Serra no discurso de lançamento de sua pré-candidatura tem apoio integral dos parlamentares do PSDB no Congresso. Com vasta experiência política e administrativa, o tucano usou boa parte de sua fala no último sábado (10) para apontar caminhos em setores como educação, saúde e meio ambiente. Apesar dos avanços alcançados nos últimos 25 anos pelo Brasil, Serra avalia que ainda falta muito a ser feito, tese também apoiada pelos tucanos. Afinal, o Brasil pode mais. Veja abaixo um breve diagnóstico de cinco áreas:

•Educação
A melhora do aprendizado na sala de aula é considerada "condição fundamental" por Serra, que também defendeu mais recursos para o setor, bons prédios, serviços adequados de merenda, transporte escolar e atividades esportivas e culturais. "O melhor caminho para o sucesso e a prosperidade do país será a matrícula numa boa escola", resumiu. Serra voltou a defender a expansão do ensino técnico e profissional como instrumento de geração de emprego para os jovens.

Para a deputada Professora Raquel Teixeira (GO), o foco da educação deve ser o aprendizado do aluno. "Professores qualificados e estimulados, infraestrutura e programas esportivos e culturais fazem parte das ações necessárias para melhorar a aprendizagem. Outro foco deve ser o ensino técnico e profissionalizante, que hoje representa uma enorme lacuna no Brasil", declarou Raquel, especialista em temas educacionais.

•Saúde
Considerado um dos melhores ministros da Saúde da história republicana, Serra alertou que o setor avançou pouco nos últimos anos. Responsável por conquistas como a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), a implantação dos genéricos e a realização da melhor campanha contra a aids do mundo em desenvolvimento, o tucano acredita que a saúde pública pode ir muito além.

Médico, o deputado Rafael Guerra (MG) enumerou prioridades do setor. "Precisamos da garantia de mais recursos para fortalecer o SUS e os atendimentos básico, de urgência e de emergência. Esses são pontos de estrangulamento que vêm sacrificando a população e devem ser priorizados", apontou o tucano, ex-presidente da Frente Parlamentar da Saúde.

•Infraestrutura
José Serra criticou as condições das estradas, aeroportos e portos brasileiros. Para ele, as riquezas do Brasil poderiam ser maiores se houvesse "infraestrutura adequada, que funcionasse de acordo com o tamanho do país, da população e da economia".

Essas condições extremamente precárias, segundo o deputado Leonardo Vilela (GO), trazem severos prejuízos ao país. "A área de infraestrutura é um desafio enorme para o Brasil, que precisa de mais competitividade no cenário internacional. Serra deu o exemplo em São Paulo, com obras importantes como o Rodoanel e a expansão das linhas de metrô", afirmou.

•Meio ambiente
Para Serra, é possível fazer o país crescer e, ao mesmo tempo, defender o meio ambiente. O tucano cobrou ainda políticas de saúde pública como estratégia de preservação ambiental. "É dever urgente dar a todos os brasileiros saneamento básico, água encanada de boa qualidade, esgoto coletado e tratado", destacou.

Segundo o deputado Ricardo Tripoli (SP), é possível conciliar desenvolvimento com sustentabilidade. "Basta vontade política para adotar políticas públicas voltadas para o meio ambiente. Hoje não há política clara para a área. O que existe é um debate entre a agricultura e o meio ambiente que não leva a nada", alertou.

•Segurança pública
Para Serra, o governo federal deve assumir "na prática" a coordenação na área de segurança. Segundo ele, as bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais. Serra defendeu "ações preventivas, educativas, repressivas e de assistência combinadas com a expansão da qualificação profissional e a oferta de empregos".

Delegado da Polícia Civil de Goiás, o deputado João Campos (GO) concorda que falta coordenação nacional. "O governo se omite e apenas transfere responsabilidades para os estados", reprovou. O tucano sugeriu a criação do Ministério da Segurança e a vinculação de recursos para o setor para reforçar as teses defendidas por Serra e especialistas da área.

Fonte: Diário Tucano

Cauê Macris visita região Bragantina em busca de projetos para Americana






O Presidente da Câmara Municipal de Americana, vereador Cauê Macris (PSDB), esteve na última terça-feira (6) visitando a região Bragantina do Estado de Estado de São Paulo, formada pelos municípios de Bragança Paulista, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Piracaia, Joanópolis, Vargem, Atibaia, Igaratá e Mairiporã.O chefe do legislativo americanense, que participou no mês passado do "54° Congresso dos Municípios" em Serra Negra com vereadores e prefeitos do Estado, foi convidado a visitar a referida região para trocar informações sobre seu mandato como vereador e presidente da Câmara de Americana.Em Bom Jesus dos Perdões, o americanense esteve no Legislativo com os vereadores Luiz Manoel da Silva Escudeiro (PR), Sirlei Aparecida Gonçalves de Oliveira (PSDB) e com o presidente da Casa, Ricardo José da Costa Bruno (PDT). Os parlamentares trocaram informações administrativas, falaram sobre projetos e da realidade de cada município.Em Nazaré Paulista, Cauê também conheceu o Poder Legislativo, onde foi recepcionado pelo vereador Luiz Carlos (PSDB). "É uma satisfação muito grande receber em nosso município o Cauê, além de ser um jovem que vem demonstrando uma força muito grande na política de Americana, também é presidente de Câmara", descreveu o vereador. Cauê aproveitou também para cumprimentar o Prefeito Nenê Pinheiro (PSDB) na Prefeitura e conversar com funcionários e secretários municipais.Em Piracaia, o legislador foi recebido pela ex-prefeita Terezinha Peçanha, presidente do PSDB, ocasião que trocaram informações sobre recursos estaduais e federais, além de projetos. "Ficamos honrados em receber o jovem Cauê em Piracaia. Admiro o trabalho quem vem desenvolvendo em Americana. A forma que ele vem conduzindo o legislativo americanense serve como exemplo a muitos políticos do País, e ainda é filho do respeitado deputado Macris", enfatizou a ex-prefeita. Cauê também passou pela Câmara, onde conversou com o presidente da Casa Silvino Cintra (PSDB).Na cidade de Joanópolis, o vereador americanense visitou o secretário Marcos Galloti e passou também pela Câmara Municipal, conversando com vereadores. Foi recepcionado na Prefeitura, pelo prefeito Joãozinho Torres (PSB) e seus secretários municipais. "O Cauê e seu pai, o deputado Vanderlei Macris, são expoentes importantes dentro do Estado. O Cauê vem desenvolvendo um trabalho político e administrativo em Americana que favorece muito a população, já o deputado Macris, vem mostrando ao País um trabalho sério e ético", descreveu o prefeito.Já em Vargem, Cauê foi recepcionado pelo ex-vereador Jose Pereira Figueiredo (PSDB), o "Kiko" e pelo vereador Claudemir Pereira da Silva (PSDB), o "Claudinho da Julia", que puderam trocar informações sobre as atuações políticas e sobre projetos.Em todas as cidades visitadas os parlamentares trocaram informações sobre os trabalhos em seus municípios, além de projetos administrativos e projetos de leis. Cauê apresentou aos vereadores o funcionamento do "Fórum Americana 2020", bem como os objetivos, a atuação dos vereadores, a importância da participação popular e os tramites da iniciativa.


Foto: Danilo, Cauê e a ex-prefeita de Piracaia Terezinha (PSDB)

Assessoria de Imprensa

Cauê visita Câmaras do Circuito das Águas


O Presidente da Câmara Municipal de Americana, vereador Cauê Macris (PSDB), visitou na última quarta-feira (7) o Circuito das Águas Paulista, formada pelos municípios de Águas de Lindóia, Amparo, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro.
O chefe do legislativo americanense esteve em Amparo e foi recepcionado pelo líder comunitário João Fontes que acompanhou Cauê na visita à Guarda Mirim do Município, entidade de trabalho educativo com adolescentes, reconhecida como "utilidade pública" pelo município, Estado e Federação. A associação oferece aos jovens e seus respectivos pais cursos de capacitação profissional. Conta ainda com salas de jogos, música, laboratório de informática, sala de esportes, vestiários e duas quadras, além de acompanhamento psicológico e um consultório de odontologia. Este ano a entidade comemora 30 anos de trabalho em Amparo.
"É uma honra vir aqui conhecer o trabalho de vocês. Percebe-se que os jovens que estão e que já passaram por aqui, saem e estão na frente de muitos, através desta profissionalização e da cultura que se adquire. É um exemplo para muitos municípios. Eu sempre acompanhei os trabalhos dos "guardinhas", inclusive ministro palestras sobre cidadania em algumas", declarou Cauê.
O chefe do legislativo foi apresentado aos funcionários, educadores e alunos da instituição. "O Cauê é um exemplo do que pregamos aqui diariamente, jovem dedicado, sonhador, inteligente, persistente, dinâmico e batalhador. Com a idade que tem já é presidente da Câmara de Americana, e desenvolve um trabalho sério na política. Um exemplo que é seguido do pai, deputado Vanderlei Macris, um grande parlamentar que trabalha para o país, para toda sociedade brasileira, principalmente paulista", disse Maria Ignes Pretti Rosasco, presidente da entidade.
Cauê também visitou a Casa Abrigo de Meninas e a Casa Abrigo Amparo a Cidadania, em ambas conheceu o trabalho desenvolvido pelas entidades.

No município de Socorro, Cauê visitou a Câmara Municipal e foi recepcionado pelo presidente da Casa, Pedro Sábio Nunes (PSDB), pelo vereador Luciano (PSDB) e pela vereadora Sheila (PSDB). Os parlamentares trocaram informações sobre gerenciamento, informatização, planejamento e projetos de leis. Cauê explanou aos tucanos sobre o projeto do "Fórum Americana 2020".

Cauê passou em Pinhalzinho e foi recepcionado na Prefeitura pelo Prefeito Dito Danela (PSDB) e pelas vereadoras Dirce Destro e Maria Eva, ambas do PSDB. O chefe do legislativo passou também por Pedra Bela, onde foi à Prefeitura e Câmara Municipal, sendo recepcionado pela presidente da Casa, Maria Jerusa (PSDB) e pelo vereador João Batista (PSDB). Os parlamentares também trocaram informações sobre projetos e ações administrativas.

Antes de voltar para Americana, Cauê Macris esteve em Tuiuti, onde foi recepcionado pelo líder comunitário Edson Ferreira. "Vejo em Cauê o futuro do nosso Estado e do nosso País, o seu jeito de administrar e de fazer política, mostram o quanto é sério, honesto e comprometido com o povo", afirmou Edson.

Em todos as cidades visitadas, os parlamentares trocaram informações sobre os trabalhos em seus municípios, além de projetos administrativos e projetos de leis. Cauê apresentou aos vereadores o funcionamento do "Fórum Americana 2020", bem como os objetivos, a atuação dos vereadores, a importância da participação popular e sobre os tramites da iniciativa.

Vanderlei CocatoAssessoria de Comunicação Cauê Macris

Leia íntegra do discurso de José Serra no lançamento de pré-candidatura



O Brasil pode mais
Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil. E mostrar minha disposição de assumir esta caminhada. Uma caminhada que vai ser longa e difícil mas que com a ajuda de Deus e com a força do povo brasileiro será com certeza vitoriosa.
Alguns dias atrás, terminei meu discurso de despedida do Governo de São Paulo afirmando minha convicção de que o Brasil pode mais. Quatro palavras, em meio a muitas outras. Mas que ganharam destaque porque traduzem de maneira simples e direta o sentimento de milhões de brasileiros: o de que o Brasil, de fato, pode mais. E é isto que está em jogo nesta hora crucial!
Nos últimos 25 anos, o povo brasileiro alcançou muitas conquistas: retomamos a Democracia, arrancamos nas ruas o direito de votar para presidente, vivemos hoje num país sem censura e com uma imprensa livre. Somos um Estado de Direito Democrático. Fizemos uma nova Constituição, escrita por representantes do povo. Com o Plano Real, o Brasil transformou sua economia a favor do povo, controlou a inflação, melhorou a renda e a vida dos mais pobres, inaugurou uma nova Era no Brasil. Também conquistamos a responsabilidade fiscal dos governos. Criamos uma agricultura mais forte, uma indústria eficiente e um sistema financeiro sólido. Fizemos o Sistema Único de Saúde, conseguimos colocar as crianças na escola, diminuímos a miséria, ampliamos o consumo e o crédito, principalmente para os brasileiros mais pobres. Tudo isso em 25 anos. Não foram conquistas de um só homem ou de um só Governo, muito menos de um único partido. Todas são resultado de 25 anos de estabilidade democrática, luta e trabalho. E nós somos militantes dessa transformação, protagonistas mesmo, contribuímos para essa história de progresso e de avanços do nosso País. Nós podemos nos orgulhar disso.
Mas, se avançamos, também devemos admitir que ainda falta muito por fazer. E se considerarmos os avanços em outros países e o potencial do Brasil, uma conclusão é inevitável: o Brasil pode ser muito mais do que é hoje.
Mas para isso temos de enfrentar os problemas nacionais e resolvê-los, sem ceder à demagogia, às bravatas ou à politicagem. E esse é um bom momento para reafirmarmos nossos valores. Começando pelo apreço à Democracia Representativa, que foi fundamental para chegarmos aonde chegamos. Devemos respeitá-la, defendê-la, fortalecê-la. Jamais afrontá-la.
Democracia e Estado de Direito são valores universais, permanentes, insubstituíveis e inegociáveis. Mas não são únicos. Honestidade, verdade, caráter, honra, coragem, coerência, brio profissional, perseverança são essenciais ao exercício da política e do Poder. É nisso que eu acredito e é assim que eu ajo e continuarei agindo. Este é o momento de falar claro, para que ninguém se engane sobre as minhas crenças e valores. É com base neles que também reafirmo: o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais.
Governos, como as pessoas, têm que ter alma. E a alma que inspira nossas ações é a vontade de melhorar a vida das pessoas que dependem do estudo e do trabalho, da Saúde e da Segurança. Amparar os que estão desamparados.
Sabem quantas pessoas com alguma deficiência física existem no Brasil? Mais de 20 milhões - a esmagadora maioria sem o conforto da acessibilidade aos equipamentos públicos e a um tratamento de reabilitação. Os governos, como as pessoas, têm que ser solidários com todos e principalmente com aqueles que são mais vulneráveis.
Quem governa, deve acreditar no planejamento de suas ações. Cultivar a austeridade fiscal, que significa fazer melhor e mais com os mesmos recursos. Fazer mais do que repetir promessas. O governo deve ouvir a voz dos trabalhadores e dos desamparados, das mulheres e das famílias, dos servidores públicos e dos profissionais de todas as áreas, dos jovens e dos idosos, dos pequenos e dos grandes empresários, do mercado financeiro, mas também do mercado dos que produzem alimentos, matérias-primas, produtos industriais e serviços essenciais, que são o fundamento do nosso desenvolvimento, a máquina de gerar empregos, consumo e riqueza.
O governo deve servir ao povo, não a partidos e a corporações que não representam o interesse público. Um governo deve sempre procurar unir a nação. De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres. Eu quero todos, lado a lado, na solidariedade necessária à construção de um país que seja realmente de todos.
Ninguém deve esperar que joguemos estados do Norte contra estados do Sul, cidades grandes contra cidades pequenas, o urbano contra o rural, a indústria contra os serviços, o comércio contra a agricultura, azuis contra vermelhos, amarelos contra verdes. Pode ser engraçado no futebol. Mas não é quando se fala de um País. E é deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil.
Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão. Pode haver uma desavença aqui outra acolá, como em qualquer família. Mas vamos trabalhar somando, agregando. Nunca dividindo. Nunca excluindo. O Brasil tem grandes carências. Não pode perder energia com disputas entre brasileiros. Nunca será um país desenvolvido se não promover um equilíbrio maior entre suas regiões. Entre a nossa Amazônia, o Centro Oeste e o Sudeste. Entre o Sul e o Nordeste. Por isso, conclamo: Vamos juntos. O Brasil pode mais. O desenvolvimento é uma escolha. E faremos essa escolha. Estamos preparados para isso.
Ninguém deve esperar que joguemos o governo contra a oposição, porque não o faremos. Jamais rotularemos os adversários como inimigos da pátria ou do povo. Em meio século de militância política nunca fiz isso. E não vou fazer. Eu quero todos juntos, cada um com sua identidade, em nome do bem comum.
Na Constituinte fiz a emenda que permitiu criar o FAT, financiar e fortalecer o BNDES e tirar do papel o seguro-desemprego - que hoje beneficia 10 milhões de trabalhadores. Todos os partidos e blocos a apoiaram. No ministério da Saúde do governo Fernando Henrique tomei a iniciativa de enviar ou refazer e impulsionar seis projetos de lei e uma emenda constitucional - a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Agência Nacional de Saúde, a implantação dos genéricos, a proibição do fumo nos aviões e da propaganda de cigarros, a regulamentação dos planos de saúde, o combate à falsificação de remédios e a PEC 29, que vinculou recursos à Saúde nas três esferas da Federação - todos, sem exceção, aprovados pelos parlamentares do governo e da oposição. É assim que eu trabalho: somando e unindo, visando ao bem comum. Os membros do Congresso que estão me ouvindo, podem testemunhar: suas emendas ao orçamento da Saúde eram acolhidas pela qualidade, nunca devido à sua filiaç ão partidária.
Se o povo assim decidir, vamos governar com todas e com todos, sem discriminar ninguém. Juntar pessoas em vez de separá-las; convidá-las ao diálogo, em vez de segregá-las; explicar os nossos propósitos, em vez de hostilizá-las. Vamos valorizar o talento, a honestidade e o patriotismo em vez de indagar a filiação partidária.
Minha história de vida e minhas convicções pessoais sempre estiveram comprometidas com a unidade do país e com a unidade do seu povo. Sou filho de imigrantes, morei e cresci num bairro de trabalhadores que vinham de todas as partes, da Europa, do Nordeste, do Sul. Todos em busca de oportunidade e de esperança.
A liderança no movimento estudantil me fez conhecer e conviver com todo o Brasil logo ao final da minha adolescência. Aliás, na época, aprendi mesmo a fazer política no Rio, em Minas, na Bahia e em Pernambuco, aos 21 anos de idade. O longo exílio me levou sempre a enxergar e refletir sobre o nosso país como um todo.
Minha história pessoal está diretamente vinculada à valorização do trabalho, à valorização do esforço, à valorização da dedicação. Lembro-me do meu pai, um modesto comerciante de frutas no mercado municipal: doze horas de jornada de trabalho nos dias úteis, dez horas no sábado, cinco horas aos domingos. Só não trabalhava no dia 1 de janeiro. Férias? Um luxo, pois deixava de ganhar o dinheiro da nossa subsistência. Um homem austero, severo, digno. Seu exemplo me marcou na vida e na compreensão do que significa o amor familiar de um trabalhador: ele carregava caixas de frutas para que um dia eu pudesse carregar caixas de livros.
E eu me esforço para tornar digno o trabalho de todo homem e mulher, do ser humano como ele foi. Porque vejo a imagem de meu pai em cada trabalhador. Eu a vi outro dia, na inauguração do Rodoanel, quando um dos operários fez questão de me mostrar com orgulho seu nome no mural que eu mandei fazer para exibir a identidade de todos os trabalhadores que fizeram aquela obra espetacular. Por que o mural? Por justo reconhecimento e porque eu sabia que despertaria neles o orgulho de quem sabe exercer a profissão. Um momento de revelação a si mesmos de que eles são os verdadeiros construtores nesta nação.
Eu vejo em cada criança na escola o menino que eu fui, cheio de esperanças, com o peito cheio de crença no futuro. Quando prefeito e quando governador, passei anos indo às escolas para dar aula (de verdade) à criançada da quarta série. Ia reencontrar-me comigo mesmo. Porque tudo o que eu sou aprendi em duas escolas: a escola pública e a escola da vida pública. Aliás, e isto é um perigo dizer, com freqüência uso senhas de computador baseadas no nome de minhas professoras no curso primário. E toda vez que escrevo lembro da sua fisionomia, da sua voz, do seu esforço, e até das broncas, de um puxão de orelhas, quando eu fazia alguma bagunça.
Mas é por isso tudo que sempre lutei e luto tanto pela educação dos milhões de filhos do Brasil. No país com que sonho para os meus netos, o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será a matrícula numa boa escola, e não a carteirinha de um partido político. E estou convencido de uma coisa: bons prédios, serviços adequados de merenda, transporte escolar, atividades esportivas e culturais, tudo é muito importante e deve ser aperfeiçoado. Mas a condição fundamental é a melhora do aprendizado na sala de aula, propósito bem declarado pelo governo, mas que praticamente não saiu do papel. Serão necessários mais recursos. Mas pensemos no custo para o Brasil de não ter essa nova Educação em que o filho do pobre freqüente uma escola tão boa quanto a do filho do rico. Esse é um compromisso.
É preciso prestar atenção num retrocesso grave dos últimos anos: a estagnação da escolaridade entre os adolescentes. Para essa faixa de idade, embora não exclusivamente para ela, vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego. Emprego para a juventude, que é castigada pela falta de oportunidades de subir na vida. E vamos fazer de forma descentralizada, em parcerias com estados e municípios, o que garante uma vinculação entre as escolas técnicas e os mercados locais, onde os empregos são gerados. Ensino de qualidade e de custos moderados, que nos permitirá multiplicar por dois ou três o número de alunos no país inteiro, num período de governo. Sim, meus amigos e amigas, o Brasil pode mais.
Podemos e devemos fazer mais pela saúde do nosso povo. O SUS foi um filho da Constituinte que nós consolidamos no governo passado, fortalecendo a integração entre União, Estados e Municípios; carreando mais recursos para o setor; reduzindo custos de medicamentos; enfrentando com sucesso a barreira das patentes, no Brasil e na Organização Mundial do Comércio; ampliando o sistema de atenção básica e o Programa Saúde da Família em todo o Brasil; prestigiando o setor filantrópico sério, com quem fizemos grandes parcerias, dos hospitais até a prevenção e promoção da Saúde, como a Pastoral da Criança; fazendo a melhor campanha contra a AIDS do mundo em desenvolvimento; organizando os mutirões; fazendo mais vacinações; ampliando a assistência às pessoas com deficiência; cerceando o abuso do incentivo ao cigarro e ao tabaco em geral. E muitas outras coisas mais. De fato, e mais pelo que aconteceu na primeira metade do governo, a Saúde estagnou ou avançou pouco. Mas a Saúde pode avanç ar muito mais. E nós sabemos como fazer isso acontecer.
Saúde é vida, Segurança também. Por isso, o governo federal deve assumir mais responsabilidades face à gravidade da situação. E não tirar o corpo fora porque a Constituição atribui aos governos estaduais a competência principal nessa área. Tenho visto gente criticar o Estado Mínimo, o Estado Omisso. Concordo. Por isso mesmo, se tem área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é a segurança pública. As bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais. Ou o governo federal assume de vez, na prática, a coordenação efetiva dos esforços nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime e proteger nossa juventude.
Qual pai ou mãe de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico e pela difusão do uso das drogas? As drogas são hoje uma praga nacional. E aqui também o Governo tem de investir em clínicas e programas de recuperação para quem precisa e não pode ser tolerante com traficantes da morte. Mais ainda se o narcotráfico se esconde atrás da ideologia ou da política. Os jovens são as grandes vítimas. Por isso mesmo, ações preventivas, educativas, repressivas e de assistência precisam ser combinadas com a expansão da qualificação profissional e a oferta de empregos.
Uma coisa que precisa acabar é a falsa oposição entre construir escolas e construir presídios. Muitas vezes, essa é a conversa de quem não faz nem uma coisa nem outra. É verdade que nossos jovens necessitam de boas escolas e de bons empregos, mas se o indivíduo comete um crime ele deve ser punido. Existem propostas de impor penas mais duras aos criminosos. Não sou contra, mas talvez mais importante do que isso seja a garantia da punição. O problema principal no Brasil não são as penas supostamente leves. É a quase certeza da impunidade. Um país só tem mais chance de conseguir a paz quando existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.
Eu quero que meus netos cresçam num país em que as leis sejam aplicadas para todos. Se o trabalhador precisa cumprir a lei, o prefeito, o governador e o presidente da República também tem essa obrigação. Em nosso país, nenhum brasileiro vai estar acima da lei, por mais poderoso que seja. Na Segurança e na Justiça, o Brasil também pode mais.
Lembro que os investimentos governamentais no Brasil, como proporção do PIB, ainda são dos mais baixos do mundo em desenvolvimento. Isso compromete ou encarece a produção, as exportações e o comércio. Há uma quase unanimidade a respeito das carências da infra-estrutura brasileira: no geral, as estradas não estão boas, faltam armazéns, os aeroportos vivem à beira do caos, os portos, por onde passam nossas exportações e importações, há muito deixaram de atender as necessidades. Tem gente que vê essas carências apenas como um desconforto, um incômodo. Mas essa é uma visão errada. O PIB brasileiro poderia crescer bem mais se a infra-estrutura fosse adequada, se funcionasse de acordo com o tamanho do nosso país, da população e da economia.
Um exemplo simples: hoje, custa mais caro transportar uma tonelada de soja do Mato Grosso ao porto de Paranaguá do que levar a mesma soja do porto brasileiro até a China. Um absurdo. A conseqüência é menos dinheiro no bolso do produtor, menos investimento e menos riqueza no interior do Brasil. E sobretudo menos empregos.
Temos inflação baixa, mais crédito e reservas elevadas, o que é bom, mas para que o crescimento seja sustentado nos próximos anos não podemos ter uma combinação perversa de falta de infra-estrutura, inadequações da política macroeconômica, aumento da rigidez fiscal e vertiginoso crescimento do déficit do balanço de pagamentos. Aliás, o valor de nossas exportações cresceu muito nesta década, devido à melhora dos preços e da demanda por nossas matérias primas. Mas vai ter de crescer mais. Temos de romper pontos de estrangulamento e atuar de forma mais agressiva na conquista de mercados. Vejam que dado impressionante: nos últimos anos, mais de 100 acordos de livre comércio foram assinados em todo o mundo. São um instrumento poderoso de abertura de mercados. Pois o Brasil, junto com o MERCOSUL, assinou apenas um novo acordo (com Israel), que ainda não entrou em vigência!
Da mesma forma, precisamos tratar com mais seriedade a preservação do meio-ambiente e o desenvolvimento sustentável. Repito aqui o que venho dizendo há anos: é possível, sim, fazer o país crescer e defender nosso meio ambiente, preservar as florestas, a qualidade do ar a contenção das emissões de gás carbônico. É dever urgente dar a todos os brasileiros saneamento básico, que também é meio ambiente. Água encanada de boa qualidade, esgoto coletado e tratado não são luxo. São essenciais. São Saúde. São cidadania. A economia verde é, ao contrário do que pensam alguns, uma possibilidade promissora para o Brasil. Temos muito por fazer e muito o que progredir, e vamos fazê-lo.
Também não são incompatíveis a proteção do meio ambiente e o dinamismo extraordinário de nossa agricultura, que tem sido a galinha de ovos de ouro do desenvolvimento do país, produzindo as alimentos para nosso povo, salvando nossas contas externas, contribuindo para segurar a inflação e ainda gerar energia! Estou convencido disso e vamos provar o acerto dessa convicção na prática de governo. Sabem por quê? Porque sabemos como fazer e porque o Brasil pode mais!
O Brasil está cada vez maior e mais forte. É uma voz ouvida com respeito e atenção. Vamos usar essa força para defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos, sem vacilações. Eu fui perseguido em dois golpes de estado, tive dois exílios simultâneos, do Brasil e do Chile. Sou sobrevivente do Estádio Nacional de Santiago, onde muitos morreram. Por algum motivo, Deus permitiu que eu saísse de lá com vida. Para mim, direitos humanos não são negociáveis. Não cultivemos ilusões: democracias não têm gente encarcerada ou condenada à forca por pensar diferente de quem está no governo. Democracias não têm operários morrendo por greve de fome quando discordam do regime.
Nossa presença no mundo exige que não descuidemos de nossas Forças Armadas e da defesa de nossas fronteiras. O mundo contemporâneo é desafiador. A existência de Forças Armadas treinadas, disciplinadas, respeitadoras da Constituição e das leis foi uma conquista da Nova República. Precisamos mantê-las bem equipadas, para que cumpram suas funções, na dissuasão de ameaças sem ter de recorrer diretamente ao uso da força e na contribuição ao desenvolvimento tecnológico do país.
Como falei no início, esta será uma caminhada longa e difícil. Mas manteremos nosso comportamento a favor do Brasil. Às provocações, vamos responder com serenidade; às falanges do ódio que insistem em dividir a nação vamos responder com nosso trabalho presente e nossa crença no futuro. Vamos responder sempre dizendo a verdade. Aliás, quanto mais mentiras os adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles.
O Brasil não tem dono. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham; aos brasileiros que estudam; aos brasileiros que querem subir na vida; aos brasileiros que acreditam no esforço; aos brasileiros que não se deixam corromper; aos brasileiros que não toleram os malfeitos; aos brasileiros que não dispõem de uma 'boquinha'; aos brasileiros que exigem ética na vida pública porque são decentes; aos brasileiros que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida.
Este é o povo que devemos mobilizar para a nossa luta; este é o povo que devemos convocar para a nossa caminhada; este é o povo que quer, porque assim deve ser, conservar as suas conquistas, mas que anseia mais. Porque o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais. E, por isso, tem de estar unido. O Brasil é um só.
Pretendo apresentar ao Brasil minha história e minhas idéias. Minha biografia. Minhas crenças e meus valores. Meu entusiasmo e minha confiança. Minha experiência e minha vontade.
Vou lhes contar uma coisa. Desde cedo, quando entrei na vida pública, descobri qual era a motivação maior, a mola propulsora da atividade política. Para mim, a motivação é o prazer. A vida pública não é sacrifício, como tantos a pintam, mas sim um trabalho prazeroso. Só que não é o mero prazer do desfrute. É o prazer da frutificação. Não é um sonho de consumo. É um sonho de produção e de criação. Aprendi desde cedo que servir é bom, nos faz felizes, porque nos dá o sentido maior de nossas existências, porque nos traz uma sensação de bem estar muito mais profunda do que quaisquer confortos ou vantagens propiciados pelas posições de Poder. Aprendi que nada se compara à sensação de construir algo de bom e duradouro para a sociedade em que vivemos, de descobrir soluções para os problemas reais das pessoas, de fazer acontecer.
O grande escritor mineiro Guimarães Rosa, escreveu: O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Concordo. É da coragem que a vida quer que nós precisamos agora.
Coragem para fazer um projeto de País, com sonhos, convicções e com o apoio da maioria.
Juntos, vamos construir o Brasil que queremos, mais justo e mais generoso. Eleição é uma escolha sobre o futuro. Olhando pra frente, sem picuinhas, sem mesquinharias, eu me coloco diante do Brasil, hoje, com minha biografia, minha história política e com. esperança no nosso futuro. E determinado a fazer a minha parte para construir um Brasil melhor. Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil pode mais. 

Serra lança candidatura e provoca dizendo que "Brasil não tem dono"



Ao lançar sua campanha à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não poupou críticas indiretas à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em várias áreas e voltou a repetir seu slogan de que o "Brasil pode mais", que tem sido rejeitado por petistas.
Em seu discurso, Serra criticou a divisão do país em classes e regiões e ainda provocou seus adversários ao dizer que" o Brasil não tem dono" e que a oposição está preparada para "quanto mais mentiras disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles".
Segundo Serra, é "deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil".

Serra arrancou aplausos dos militantes ao dizer que o Brasil precisa de "coragem para construir o Brasil melhor, o Brasil da União". "Ninguém deve esperar que joguemos o governo contra a oposição, porque não o faremos. Jamais rotularemos os adversários como inimigos da pátria ou do povo. Em meio século de militância política nunca fiz isso. E não vou fazer. Eu quero todos juntos, cada um com sua identidade, em nome do bem", disse.
O ex-governador disse ainda que defende um país sem exclusão. "Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão. Pode haver uma desavença aqui outra acolá, como em qualquer família. Mas vamos trabalhar somando, agregando. Nunca dividindo. Nunca excluindo", afirmou.
Serra gastou parte do seu discurso criticando a falta de ações na área da Saúde durante o governo Lula após lembrar seus feitos à frente do Ministério da Saúde no governo Fernando Henrique Cardoso.
"Criamos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Agência Nacional de Saúde, a implantação dos genéricos, a proibição do fumo nos aviões e da propaganda de cigarros e a regulamentação dos planos de saúde".
Serra afirmou que boa parte da criminalidade do país é motivada pela certeza de "impunidade". 'Um país só poderá atingir a paz se se existir a garantia de que a atitude criminosa não ficará sem castigo.Quero que meus netos cresçam num país onde a lei será aplicada a todos. No país, nenhum brasileiro vai estar acima da lei. Com segurança na Justiça o Brasil pode mais", disse.

fonte: Folha de São Paulo

Dep. Federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) -Defendendo em Plenário o Projeto Ficha Limpa

Alckmin comemora pesquisa e vai atrás de apoios


Apoio de partidos significa, entre outras coisas, mais tempo no horário gratuito de TV e rádio, além de contar com palanques de candidatos a deputado estadual, a deputado federal, cabos eleitorais e infra-estrutura maior em todo o Estado. O PSDB negocia um acordo que, se selado, dará o cargo de vice ao DEM e uma das vagas da chapa para a disputa do Senado ao PMDB.

A outra será dos próprios tucanos - dois senadores serão eleitos em outubro por Estado. Os outros partidos devem ser contemplados em um futuro governo, em caso de vitória de Alckmin.

O ex-governador (esteve a frente do Palácio dos Bandeirantes de 2001 a 2006) é, segundo o instituto de pesquisas Datafolha, líder da disputa. Ele aparece a frente da corrida com 53% das intenções de voto, de acordo com levantamento divulgado pelo Datafolha nesta segunda-feira.

O senador Aloizio Mercadante (PT) aparece com 13%, em segundo lugar. O Datafolha fez o levantamento também com o nome de outro senador petista, Eduardo Suplicy. Nesse cenário, Alckmin tem 49%, contra 19% do petista. Mas ainda nesta segunda Suplicy desistiu de sua pré-candidatura em favor de Mercadante.

"Eu acho que as coisas estão caminhando para um importante entendimento em torno de um grande programa e estou muito animado, entusiasmado com essa possibilidade de trabalhar efetivamente pelo Estado", disse Alckmin. Em 2008, ele disputou e perdeu a eleição para prefeito de São Paulo, em um movimento que rachou o PSDB de São Paulo. Na época foi criticado por setores do partido que entendiam que deveria ser facultado apoio ao prefeito Gilberto Kassab (DEM), que acabou eleito. Uma das vozes cr íticas foi a do vice-governador tucano Alberto Goldman.

Na última segunda-feira (29), Goldman disse que “neste momento, o melhor candidato é Alckmin”, mas não detalhou o por quê de frisar o momento atual. "Vamos estar todos juntos para trabalhar por São Paulo”, minimizou Alckmin.

Cooperados da Bancoop esclarecerão caso na Câmara


A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados irá averiguar o caso dos cooperados que tiveram problemas com a Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) de São Paulo. A solicitação é do deputado Federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) e foi aprovada nesta quarta-feira (7).
Segundo informações divulgadas pela imprensa, cerca de três mil famílias cobram da entidade o dinheiro pago por imóveis que não receberam. Ao todo, cerca de 8,5 mil famílias tiveram problemas com a cooperativa, como a não entrega da escritura.
No requerimento o deputado Vanderlei Macris convida o diretor da Associação de Adquirentes de Apartamentos do Residencial Vila Clementino, Cléber B. de Aguiar; os conselheiros da Associação de Adquirentes do Edifício Cachoeira, Érico Rocha de Oliveira, Dalva Regina e Luiz Gustavo; os representantes da Associação San Felipe, Marcelo F. Santos, Maurício Martiniano e Márcio Polato; e o advogado que representa 18 entidades de cooperados, Valter Picazio Júnior, todos para prestarem os esclarecimentos sobre lesões patrimoniais e morais decorrentes de possível fraude e estelionato praticados pela Bancoop.
“É necessário averiguar a situação dos cooperados que viram frustrados seus anseios de acesso à casa própria”, argumentou o deputado durante a defesa do requerimento na CFFC. Ainda segundo ele, o caso Bancoop é “dano social e econômico grave”, principalmente pela suspeita sobre “apropriação para fins pessoais e políticos dos recursos dos cooperados, fundos de pensão e empréstimos captados pelo sindicato dos bancários”.
Para o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), transações escusas já foram apresentadas nesse caso e merecem rigorosa investigação. “Nitidamente houve um crime, um delito a ser apurado.”
A data da audiência ainda não foi confirmada, mas, segundo o deputado, deverá acontecer na tarde do próximo dia

A candidata Pessoa Jurídica

Fonte: O Estado de S.Paulo

A população que se acostume: não há hipótese de a ex-ministra Dilma Rousseff, como ela disse e tornou a dizer nos últimos dias, se "desvencilhar" do governo Lula. Isso significa que não há hipótese de a candidata ir para o embate sucessório como uma figura de projeção que, embora fiel ao presidente a quem tudo deve, e leal à administração da qual fez parte desde a primeira hora, tenha identidade própria, propostas próprias? em suma, vida eleitoral própria. A tática petista de transformar a campanha em um confronto entre o período Fernando Henrique e o atual já não se explica apenas pela expectativa de explorar a grande popularidade de Lula em favor de sua apadrinhada, que ainda não disputou nem uma vaga de síndica, diante de um adversário, o ex-governador José Serra, calejado nas urnas e na atividade pública.
Para o lulismo, a preferência pela disputa plebiscitária? "nós e eles, pão, pão, queijo, queijo", na memorável descrição do presidente? tende a ser cada vez mais um imperativo advindo de uma indigesta realidade: a esqualidez aparentemente irremediável do desempenho da candidata, apesar do curso intensivo a que a submetem alguns dos melhores nomes do ramo. À falta de uma Dilma pessoa física, só resta aos seus mentores fazer dela uma pessoa jurídica? a representação da era Lula.
Naturalmente, o esquema exige descarnar o opositor para criar a ficção de que os nomes à espera do eleitor na urna eletrônica serão, para todos os efeitos, os de dois governos. Daí as tentativas de Dilma de descaracterizar as manifestações do candidato que, diferentemente dela, tem um perfil político estabelecido e fala por si.
Dentro da camisa de força em que as suas limitações e os cálculos plebiscitários dos seus mentores a aprisionaram, a ex-ministra não pode permitir que Serra reconheça méritos neste governo e se proponha a ir em frente? que é, afinal, o que a população deseja de todos os candidatos. O governador tem de se comportar como os "lobos em pele de cordeiro", que Dilma diz enxergar nos oposicionistas quando defendem a manutenção das políticas sociais de Lula (sem omitir que as suas sementes foram plantadas na gestão que o precedeu). À interdição das opiniões contrárias ao maniqueísmo atrás do qual oculta as suas carências, a candidata acrescenta a mentira pura e simples. Serra? ela disse isso duas vezes em poucos dias? é o responsável pelo racionamento de energia em 2001 e 2002, por ter sido ministro do Planejamento de Fernando Henrique? 6 anos antes, fingiu esquecer.
A súbita agressividade da ex-ministra, na sua ânsia de passar ao público mensagem do gênero "Dilma e Lula, tudo a ver", decerto reflete também o seu visível desconforto ao participar, sem a confortadora companhia do presidente, de eventos preparados para promover a humanização de sua imagem. Nessas horas, temperamento e a lulodependência insatisfeita se combinam para fazê-la tropeçar nas próprias deficiências. O momento crítico é o encontro com a imprensa. Um dia, a ex-prisioneira torturada no regime militar, quando solicitada a comentar as declarações de Lula sobre as greves de fome de dissidentes cubanos, aproveitou para fazer uma comparação infame entre os presos políticos brasileiros. Estes, só a muito custo conseguiram falar com a Anistia Internacional. Já os cubanos, seriam privilegiados, deu a entender, "porque o acesso que eles têm à mídia é muito grande".
Na sua produzida excursão sentimental a Minas, seu Estado natal e segundo maior colégio eleitoral do País, depois de São Paulo, Dilma teve de se haver com uma pergunta sobre as razões que a levaram a começar a sua pré-campanha em "berço tucano", numa alusão ao governo Aécio Neves, do PSDB.
Agressiva, a candidata reagiu então com 4 pedras em cada mão e um disparate na cabeça. "Minas é meu berço, viu? E eu não sou tucana", começou, para emendar: "Tancredo, que eu saiba, também não era tucano. Que eu saiba, Juscelino Kubitschek não era tucano." Ao que se saiba, Juscelino morreu em 1976. Tancredo, em 1985. E o PSDB foi fundado depois, em 1988. Longe de Lula, logo se vê, Dilma é uma autêntica anticandidata. O criador terá de fazer muito mais do que já fez pela criatura. 

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