Governo diz Desconhecer Portal de Campanha de Dilma

E ministra, mais uma vez, não consegue dar uma explicação.





Brasília (09) - Acostumado a não falar a verdade sobre a existência de escândalos, esquemas de corrupção e de manipulação de informações, o governo federal disse desconhecer a existência de uma página de apoio à candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que foi ao ar, no Dia Internacional da Mulher.
Intitulado "Mulheres com Dilma", o portal chegou a ser anunciado no site do Partido dos Trabalhadores e infringe a legislação eleitoral, que só permite propaganda na internet a partir de 5 de julho. A página, em tom de campanha, traz depoimentos de amigas de infância da ministra e afirma ter como objetivo "encontrar mulheres identificadas com Dilma".
O portal está registrado no nome de Viviane da Silva Moraes. De acordo com a Folha de S. Paulo, no telefone do registro do site, uma pessoa que se identificou como mãe de Viviane disse que ela trabalhava em um ministério.
A deputada federal Thelma de Oliveira (MT) avalia que os sucessivos desrespeitos à legislação põem em risco o futuro da democracia. "É mais uma desculpa sem fundamento, particularmente da ministra (Dilma), que já faz campanha fora de época sem nenhuma ética. Ela usa os recursos públicos com total arbitrariedade", critica a deputada.
Antecedentes
Em sua trajetória, a ministra Dilma acumula uma série de desmentidos sempre se isentando de culpa. O primeiro deles foi na época da CPI dos cartões corporativos quando, sob forte críticas em relação aos gastos, o governo do presidente Lula produziu um dossiê sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de sua mulher, a professora Ruth Cardoso.
A ministra negou qualquer responsabilidade sobre o fato e garantiu que o dossiê não teria saído da Casa Civil. Logo depois, os fatos mostraram que, não só a Casa Civil produzira o documento, como a responsável pelo mesmo teria sido a sua secretária-executiva, Erenice Guerra. Nome, aliás, cogitado para substituir Dilma quando ela se afastar do governo.
Em dois outros episódios, a ministra teve dificuldade em dar explicações. Sobre o seu currículo – publicado no site da Presidência-  que indicava que ela mestre em economia pela Unicamp. Mas a própria universidade informou que a ministra nunca apresentou a sua tese. Dilma também foi confrontada pela ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira,  que afirmou e ainda garantiu, no Senado, que teve encontro com a ministra no qual ouvira um pedido para encerrar o processo de investigação do fisco nas empresas da família Sarney. Dilma nunca conseguiu provar o contrário.

Fonte: Agência Tucana

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