Guerra destaca unidade do PSDB nas eleições de outubro


Senador concede entrevista à revista Veja 



Brasília (23) - Em entrevista à revista Veja, o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, falou da importância da unidade do partido nas eleições de outubro. Para ele, o ex-governador Aécio Neves (MG) está empenhado na pré-campanha de José Serra à Presidência da República.
Para Guerra, não é hora de discutir quem será o candidato a vice na chapa tucana. "Não é uma boa idéia ficar discutindo essa questão (de vice)", diz.
O senador, no entanto, ressalta a importância do engajamento de Aécio Neves. Segundo ele, nenhum outro candidato cumpriria o papel de vice de forma tão positiva como o ex-governador mineiro, mas acrescenta que "a nossa vitória depende do apoio do Aécio, não necessariamente dele ser vice candidato na chapa do Serra".
Importância de Aécio Neves
Ao falar no encontro dos partidos, Aécio Neves falou para o povo brasileiro no geral. Para os partidos no geral, para a sociedade no geral. Em Minas Gerais, ele cumpriu uma determinada missão. Disse aos mineiros que o apoiam, que ele queria a eleição de José Serra para presidente e do (Antonio) Anastia para governador. A eleição dos dois é vitória dele, Aécio, e de Minas. Em sua passagem por Minas, no primeiro momento, Serra falou a programas de rádio. Depois fez uma visita bem sucedida ao empresariado mineiro. Ele deu um banho lá, tinha domínio dos assuntos, interagiu perfeitamente com aquele empresariado, que apoiam com muita ênfase a candidatura mineira de Aécio. Depois, Serra foi para reunião com prefeitos e com a base aecista, que precisavam ouvir de Aécio a palavra que ele deu, com muita clareza, pedindo votos de todos para a eleição de Serra. Vamos mostrar o candidato Serra, para ficar claro que ele é o candidato do Brasil e que não há nenhuma oposição entre São Paulo e Minas Gerais. Isso é intriga de quem não quer ajudar o país. Serra é o candidato de Minas, do Nordeste e de todos nós.
Política equivocada
A sugestão de voto Dilmasia (Dilma e Anastasia) é coisa de enorme mau gosto. É uma coisa politicamente equivocada. Não é correto politicamente estimular o desequilíbrio dos partidos, a frustração do interesse de ter cada vez mais partidos aliados com o povo e o povo aliado com os partidos, com suas opções. Não é uma ação construtiva. De toda maneira, não tem, quem fez essa proposta, compreensão real da natureza do estado de Minas Gerais. O fato real é que Minas é um estado que, por sua natureza, excede os limites dessas brigas elementares. Minas é o estado da conciliação. A história de Minas passa por essa capacidade de superar limites e ampliar discursos que conduzem à construção pacífica de um país desenvolvido. Ao contrário do que os petistas procuram fazer com o discurso da divisão, da intriga.
Vice-presidência
Como presidente do partido, a gente nunca trabalhou com essa hipótese do Aécio ser o vice. E a gente não acha uma boa idéia ficar discutindo essa questão. Porque isso passa uma certa debilidade da nossa campanha e do nosso candidato, que não é verdadeiro. Nosso candidato tem 40% das intenções de voto. Então, ele não é um candidato que esteja dependendo da escolha de vice. Não haveria nenhum candidato que cumprisse o papel tão positivo como ele (Aécio) cumpriria. Mas a nossa vitória depende do apoio do Aécio, não necessariamente dele ser vice candidato na chapa do Serra. A gente confia no empenho do ex-governador mineiro.
Veja íntegra da entrevista aqui: Sérgio Guerra fala à revista Veja 


Fonte: Revista Veja

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