Oposição vai ao TSE contra sindicato dos professores de SP

A ação alcança também a presidente da entidade por manifestações políticas.




Brasília (30) - O PSDB e o DEM entraram, nesta terça-feira, com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e sua presidente, Maria Izabel Azevedo Noronha. Na ação, os partidos justificam que, tanto o sindicato, como Bebel, como é conhecida, têm usado o movimento dos professores com fins políticos eleitorais. Fazendo, portanto, política partidária.
As justificativas dos partidos são acompanhadas de provas que constam tanto de matéria de jornais, quanto de vídeos divulgados em todo o País. Em um deles, os grevistas xingam o governador de São Paulo, José Serra, e fazem referência explícita às eleições deste ano e sua eventual candidatura  à Presidência.

Embora a presidente da Apeoesp tenha negado que as manifestações são políticas mas não partidárias. No último dia 26, no entanto, durante a abertura do 2º Congresso das Mulheres Metalúrgicas do ABC, Maria Izabel foi uma das convidadas para dividir o palanque com a pré-candidata do PT nas eleições de outubro, a ministra Dilma Rousseff e do presidente Lula.

No mesmo dia, em manifestações em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, foi Maria Izabel quem incitou os demais grevistas dizendo que "Estamos aqui para quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governador".

Na avaliação dos partidos, os "absurdos discursos dirigidos ao governador são uma desabrida desobediência à legislação quer por conta de campanha eleitoral antecipada, quer pelo investimento da máquina sindical em âmbito político-eleitoral". E lembram que os sindicatos são proibidos de se envolverem "na propaganda e nas atividades eleitorais ou partidárias".
Mas o comportamento do PT e do mesmo sindicato não chega a surpreender os governos tucanos em São Paulo. Afinal foram eles mesmos que, em outro movimento grevista, agrediram o ex-governador Mário Covas com paus e pedras. Já debilitado por causa do câncer, Covas decidiu enfrentar ao não aceitar entrar pelas portas do fundo da Secretaria de Educação cujo portão havia sido amarrado com uma corda.

Forçou a passagem e mandou que o portão fosse aberto. Os manifestantes reagem atirando comida, panelas, cadeiras, paus e pedras no governador e seus seguranças. Duas pedras atingiram o governador que saiu ferido na testa e no lábio superior.

Veja a íntegra Representação Apeoesp
Fonte: Agência Tucana

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