Diretor do SNA denuncia que a manutenção compromete segurança aérea


 18/05/2010 - Assessoria de Imprensa


Em audiência pública do Código Brasileiro de Aeronáutica realizada nesta terça-feira (18), o diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Paulo de Tarso Gonçalves Jr., destacou que o setor tem deficiência na quantidade de profissionais para manutenção das aeronaves e que, com a crescente demanda de voos, compromete a segurança do sistema.
Em resposta ao questionamento do deputado Federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) sobre mudanças das companhias quanto a segurança aérea após os acidentes dos voos 1907 da Gol e
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da TAM, que vitimou 353 pessoas, o diretor do SNA ressaltou que houveram melhorias, e que sua preocupação agora é em relação a deficiência de mecânicos. “Faltam profissionais. Não há uma política para jovens procurar esse mercado”, argumentou. Ainda segundo ele, os mecânicos têm que estender a jornada de trabalho e isso pode comprometer a qualidade do trabalho e a segurança aeroviária.Gonçalves Jr. ainda ressaltou que o mercado de trabalho do setor aéreo é fechado e os cursos são muito caros, o que dificulta a capacitação de novos profissionais. De acordo com ele, os estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, principais centros da aviação, só possuem 15 escolas para a formação de novos mecânicos de aviões e que estes profissionais estão se aposentando e não há pessoas aptas para substituí-los.
Para o deputado Vanderlei Macris, a situação exposta é crítica, já que a expectativa de demanda de voos comerciais é de 15% e a realização da Copa do Mundo de Futebol e a Olimpíada de 2016 exigirá muito do tráfego aéreo. “Temos que agir e tomar providências rápidas. A aviação está com aumento de demanda e a segurança está comprometida”.

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